A vida sem barreiras físicas – nômade digital

Sempre falamos sobre a liberdade que viver digitalmente nos oferece: poder trabalhar em qualquer lugar com acesso à internet e conhecer outras culturas, diferentes cidades e até países. 

Isso parece um sonho de qualquer pessoa, ou pelo menos, daquelas que almejam viver mais do que o seu próprio mundinho seguro do bairro onde nasceu.
Mas, por trás de toda beleza da rosa, existem seus espinhos.

Para estar fora, abre-se mão de estar entre seus amigos queridos, de desfrutar de um simples bate papo cara a cara. A internet possibilita as conversas? Sim, mas nada supera o gosto de um abraço.

Quando a gente está fora do seu país, dos seus hábitos, é necessário estar de peito aberto para buscar informações pois muita coisa é desconhecida. E nem sempre dá pra contar com a boa vontade das pessoas.

 Um exemplo claro foi hoje, em uma loja de celulares, onde precisei comprar um chip de internet. Havia 30 minutos de loja aberta e a vendedora parecia mais cansada do que um corredor de maratona nos últimos metros de prova. Lido com isso com um sorriso e a percepção de que nem todo mundo segue meu lema de viver de bem com a vida. E a sorte de se trabalhar com o que gosta. Mas isso não é desculpa para viver arrastado.

O tempo nem sempre colabora com nossas ideias de passeios, muito menos a velocidade da internet. Só é possível sair para o rolê depois do trabalho entregue, senão não há vida digital que se sustente.

A água não muito tratada às vezes te presenteia com desconfortos abdominais, se é que me entende.


As comidas nem sempre são as melhores, é fácil errar no pedido quando se desconhece a maioria dos ingredientes em seus dialetos locais.

Você nem sempre sabe se onde está há mais perigos do que segurança e, especialmente nós mulheres, temos que nos cuidar sempre.

Eu poderia aqui ficar escrevendo muito mais para te contar minhas experiências como locutora solta ao mundo, nômade digital e empresária da internet. Muito mais desvantagens.

Mas, no fundo, acredito que a maior perda e o maior perigo é viver a vida toda, todo dia, do mesmo modo. Isso sim não é correr risco de vida, é morrer de cara mesmo.

Malu Pontes

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Respostas de 4

  1. Aqui é a Amanda da Silva, gostei muito do seu artigo tem
    muito conteúdo de valor, parabéns nota 10.

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