Até onde a locução pode chegar?

Não é nenhuma novidade percebermos o rápido avanço que a tecnologia está tendo em nossas vidas, a questão então é: qual o futuro da locução com esse avanço?

Podemos dizer que tanto a tecnologia impacta a comunicação quanto a comunicação na tecnologia. Anteriormente, toda equipe de marketing estava sempre focando no impacto visual de seus produtos e marcas. A questão é que esse quadro está mudando, o mercado está se adaptando novamente e dessa vez o potencial de crescimento está na voz. Apesar da comunicação visual ainda ser forte e possivelmente se manter assim no futuro, o mercado da locução pode se tornar, se já não for, a principal forma de comunicação moderna.

Cada vez mais encontramos aparelhos de assistência virtual nas casas das pessoas, mais robustos e inteligentes, tais como a Alexa, no qual a Malu Pontes fornece sua voz, ou a Siri, aparelhos totalmente focados na comunicação por voz. E, hipoteticamente falando, quando alguém pedir alguma sugestão de qual vinho comprar para um aparelho desse, qual marca ele recomendaria? Qual ele não recomendaria? E porquê? Que marketing as empresas estariam adotando para ter seu nome nas recomendações por áudio? Quando uma pessoa está trabalhando, dirigindo ou até limpando uma casa, ela talvez não possa ficar assistindo a conteúdos visuais em algum aparelho eletrônico, porém ela pode muito bem escutar um podcast, uma música ou até algum audiobook. As empresas que focarem seu marketing nessa forma de comunicação vão estar um passo à frente de seus concorrentes. E para isso você pode contar com a Casa das Vozes.

As empresas também estão se dando conta do quão importante a locução é quando a intenção é transmitir sua cultura entre seus prestadores de serviço através de uma veiculação interna. Quando falamos sobre cultura, a intenção é evidenciar quais os valores que a empresa está alinhada e o quanto isso é importante para a manutenção de seus princípios e avanço a longo prazo.

Há locutores que temem o avanço tecnológico por receio de perder seu espaço para vozes de inteligência artificial, por exemplo. A justificativa seria a de que podem facilmente ser substituídos por programas que simulam a voz em um nível cada vez mais próximo ao humano. O que pode haver é uma competição maior por uma questão de oferta e demanda e aquele profissional mais bem preparado vai garantir seu lugar e onde há mais competitividade há também uma maior qualidade de profissionais.

Sobre uma substituição completa, é algo fora da nossa realidade. O ser humano sempre busca espelhar a si mesmo em suas criações, seja em uma animação de um animal com expressões humanas, tanto na fala como em sua postura. Ou seja também em um vídeo de vendas por escrita, VSL, onde, por mais que no visual não há nenhuma presença humana, apenas letreiros aparecendo de forma estratégica e comercial, há ainda uma voz humana. Isso provoca um processo de identificação com o espectador, a humanidade traz empatia e a empatia traz a atenção, logo a atenção vende o produto.

Então se sua pergunta for qual o futuro da locução, diante de tantas possibilidades fica difícil prever, porém podemos observar hoje qual caminho a locução está tomando e quais são suas potencialidades. Uma coisa podemos afirmar, foi um dos mercados que mais cresceram nesses últimos anos por conta da quarentena. Por isso, conte com a Casa das Vozes para dar voz ao seu projeto.

Podemos até observar em filmes onde a ambientação é futurística, todos os diretores e roteiristas que buscam prever as tendências do futuro, muitos apostam em veículos de comunicação cada vez mais compactos e práticos, alguns apostam em hologramas e outros em nanotecnologias. Não importa qual linha a narrativa siga, o uso da voz sempre está presente. E podemos dizer que muitas vezes, a vida imita a arte, não é mesmo?

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