E se onde estamos, geograficamente dizendo, não fizesse diferença? Sem se importar se estamos em uma cidade cinzenta ou nos campos do interior, seria muita ironia dizer que nada muda, não é verdade? Mas e quando nosso coração se encontra em paz por uma busca interna espiritual, consciente, até onde o externo pode nos influenciar?
Quando se está em paz, até o conforto do cotidiano é apreciado, do mesmo modo que, quando se está desesperado, nem mesmo uma água salgada poderá limpar o peso no coração. Será mesmo que foi o lugar que fez o bem? E se cogitamos ser, na verdade, a pausa, o descanso, o respiro, a reflexão ou a ausência dela e não o lugar em si.
E se, o que nos faz bem é a capacidade de fortalecermos nosso espírito para que sejamos capazes de transcender a relação de estar e abraçar a relação de ser. E assim aprendermos a estar em nosso momento atual, compreendendo que tudo passa, abraçamos nossa presença, onde quer que ela esteja.
O quão libertador poderia ser se aprendêssemos a respirar a todo momento e não apenas quando sentimos a brisa de um vento minuano ou de uma maresia. É… Faz diferença né, quem dera eu pudesse acordar todo dia com o toque suave de um vento costeiro diante de meu rosto, acredito que potencializaria demais alguns aspectos em nós. Porém, se fosse o caso, como poderia eu aprender a estar em paz também em um dia chuvoso e cinzento, enquanto caminho embaixo de uma garoa para o trabalho em plena segunda-feira, sorrindo e abençoando com bom-dia aqueles que encontro pelo caminho?
A vida não é tão justa quanto gostaríamos e às vezes ainda precisamos fazer sacrifícios para atingir nossos objetivos, seja para uma realização profissional, pessoal, amorosa ou até espiritual. E se, nessa busca, você se encontrar em um local que não te faz tão bem, o que você poderia fazer? Se desistir não for a opção, precisaremos parar e olhar, encarar. E para isso, lhe digo: Boa Viagem.
Que a jornada seja de ressignificar seu estar e buscar compreender o que a vida está tentando lhe mostrar, compreender o que, dentro de si, não se encontra em paz e projeta no externo, esperando buscar a cura na mudança do lado de fora. É sobre aceitar sem se conformar, compreender que onde você possa estar, é o lugar ideal para trabalhar seu bem-estar.
Até onde importa onde estamos, geograficamente, para estar presente é uma questão pessoal a ser desenvolvida e nós, da Casa das Vozes, desenvolvemos a nossa para melhor atender a cada trabalho de locução com a maior presença e dedicação possível, garantindo agilidade e compromisso. Contando com a Malu Pontes como guia, nós, como equipe, nos dedicamos a aprender diariamente para que melhor possamos servir ao próximo, seja como cliente ou pessoal. Não importa o lugar onde vocês estejam, de que lugar sua voz precisa ser, nós, da Casa das Vozes, poderemos abraçar sua demanda.
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