Você sabe a história do microfone?

Que tal então conhecer a história por trás da invenção do microfone?
Muitas vezes esquece-se que o microfone não é só aquele aparelho usado em palestras e em shows. Na verdade, este dispositivo é bem mais popular do que se imagina logo de cara. Ele é usado na TV, no rádio e no cinema. Além disso, está nos computadores e nos celulares.
As comunicações a longa distância não seriam possíveis sem ele. Mas quem inventou o microfone?
Acredite, mas o dono dessa ideia revolucionária não foi o primeiro a criar um microfone realmente utilizável. Mas fique tranquilo, os méritos dele não são perdidos, afinal, sua patente foi a base para tudo.
Quem inventou o microfone foi Emil Berliner. Você já ouviu falar sobre este inventor?
No dia 4 de março de 1877 Berliner criou o primeiro microfone da história.
Mas espera, não tinha mais alguém nesta história? Quem foi que criou o primeiro microfone utilizável?
Alexander Graham Bell é o nome do homem que comprou por 50 mil dólares a patente de Emil Berliner. Bell na época era dono de uma empresa telefônica e ficou fascinado pela invenção do alemão.
Alexander foi por muitos anos considerado o inventor do telefone, porém, em 2002, Antonio Meucci foi oficializado como quem inventou o telefone. Na verdade, esta foi mais uma patente adquirida por Bell durante os anos de 1870.
Foi no laboratório da companhia do empresário do ramo telefônico onde maior parte do desenho do microfone foi feito. A empresa recebe o nome de ATeT e hoje é uma das subsidiárias da Nokia.
Em 1916 um dos funcionários de Bell desenvolveu o microfone condensador. A invenção trouxe ainda mais avanços para a ideia original de Emil Berlinier. O objetivo do trabalho no laboratório da empresa telefônica visada apenas a telecomunicação, porém acabou sendo um grande avanço para a indústria de microfones.

Aqui vamos citar modelos, é preciso dividir os microfones em tipos distintos: dinâmicos, capacitivos e de fita
Os dinâmicos são os mais usados e, normalmente, têm uma membrana plástica (diafragma) ligada a uma bobina – que fica apoiada por um sistema de suspensão elástica, dentro da influência do campo magnético de um ímã. Quando alguém fala perto dele, o diafragma vibra devido à variação de pressão do ar provocada pelas ondas sonoras. Essa vibração faz a bobina vibrar, o que faz com que o campo magnético “percebido” por ela se altere. A variação do fluxo magnético que atravessa a bobina induz a geração de uma corrente elétrica proporcional. É assim que as ondas sonoras são transformadas em sinais elétricos.

Os microfones capacitivos, por sua vez, são mais sensíveis e usados em estúdios por captarem sons com mais riqueza de detalhes. Ele utiliza um diafragma metálico – que vibra com as ondas sonoras – e uma placa metálica fixada paralelamente a ele. Esses dois componentes são chamados de placas capacitivas
A placa que não faz o papel de diafragma é energizada e, conforme o diafragma se aproxima dela, o circuito fica próximo de “fechar”, emitindo sinais elétricos. Esses sinais são bem fracos, por isso precisam passar por um amplificador antes de serem reproduzidos em caixas de som ou gravadores

Por fim, há os microfones de fita, que são modelos antigos e praticamente aposentados. Eles utilizam diafragmas bem leves e finas fitas de metal que captam a movimentação e a velocidade do ar. Isso faz com que eles tenham uma alta sensibilidade a sinais agudos. Essa alta sensibilidade, no entanto, faz com que o microfone capte até ruídos muito baixos, emitindo um som que lembra o de transmissões antigas. Sua principal desvantagem é a fragilidade, já que ele é muito propenso a danos

O que o microfone faz, basicamente, é transformar um sinal acústico em um sinal elétrico. Uma vez que a nossa voz é “convertida”, ela pode ser transmitida e reproduzida em um outro dispositivo. Considere, portanto, os microfones como opostos de caixas de som.

Alguns microfones têm uma espécie de espuma em sua extremidade. Mais do que um efeito decorativo, esse item possui algumas funções importantes. A primeira delas é proteção do equipamento, já que ela evita, por exemplo, que os dedos ou saliva de quem usa o aparelho acabem em contato com seus componentes eletrônicos – e os danifiquem. Outra função é a atenuação de sinais, algo especialmente relevante quando se usa o microfone ao ar livre. Em uma reportagem na rua, por exemplo, o vento não vai causar aquele “assovio” na gravação. A espuma também diminui a captação do barulho da respiração de quem usa o microfone.

Interessante né, saber como funciona nossa principal ferramenta de trabalho! Compartilhe com alguém que vai adorar saber disso, e fique de olho nos próximos posts!!

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Uma resposta

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